Categoria: Civil

 Por Guilherme e Júlia Quando falamos em terreno, logo pensamos em compra, venda ou construção, porém, esquecemos do mais importante: a legalização. No Brasil, os loteamentos irregulares causam sérios problemas aos compradores ou aos detentores de terrenos, principalmente por causa da fiscalização. Mas, calma, se você não sabe como iniciar esse processo, esse artigo vai te ajudar a entender melhor como funciona uma legalização. Isso pode ser burocrático, mas não precisa ser uma dor de cabeça para você.  A importância da legalização Ter um imóvel legalizado evita uma série de problemas oriundos da situação irregular do imóvel. Sendo problemas recorrentes, multas por fiscalização, impossibilidade de venda do terreno e até mesmo, em caso de um comércio, o fechamento do estabelecimento. Portanto, é essencial estar de acordo com as obrigações legais para, dessa forma, proporcionar segurança e comodidade para todos. Etapas para legalizar seu terreno Análise e laudos da área: O primeiro passo é realizar as medições do terreno. Dessa forma, é necessário registrar e acompanhar dados como as angulações, áreas totais e a descrição dos lotes.  Registro: Todo o histórico do terreno, desde o cadastro até atualmente, deve ser documentado. Nele, é de extrema importância que não haja informações incorretas,

Por Laís Rabello Durante os processos de uma construção, diversos problemas podem ocorrer devido às condições do terreno. Isso ocorre pois estes podem ser de formas e tipos de solo diferentes.  Sendo assim, ao elaborar um projeto arquitetônico, é fundamental considerar as informações sobre as condições do terreno onde a obra irá ocorrer. Essas informações incluem a topografia, a insolação, a ventilação, a iluminação natural, a acessibilidade e a legislação local, entre outras. Neste artigo, vamos lhe mostrar os 5 pontos principais que você deve estar atento ao considerar um terreno para sua construção. 1. Topografia A topografia é uma das primeiras informações a serem analisadas. Isso porque diz respeito à configuração do terreno, ou seja, a inclinação, o relevo e a presença de aclives ou declives.  Dessa forma, a topografia influencia diretamente no projeto da edificação, pois afeta a posição da construção e a forma como esta irá prosseguir. Sendo assim, terrenos planos são mais fáceis de construir, enquanto terrenos íngremes requerem mais cuidado e planejamento. 2. Iluminação A iluminação é outra informação importante, pois diz respeito à quantidade de sol que o terreno recebe ao longo do dia e ao longo do ano. Dessa maneira, é importante analisar

29/05/2022, Por Gabriele Brandão, Lucas Paiva e Patrick Tavares Quando não consideramos o sistema hidráulico antes de começar uma obra, é mais difícil e custoso realizar a distribuição de tubulações, conexões e peças hidráulicas com precisão e eficiência. Com isso, erros durante a obra tornam-se mais comuns. Segundo o estudo realizado pela Universidade de São Paulo, 75% das patologias de construções estão relacionadas a parte hidráulica da edificação. Vazamentos e infiltrações são só alguns dos problemas que poderiam ser facilmente evitados. Tal situação deve-se, muitas vezes, a negligenciação da importância de um Projeto Hidrossanitário bem-planejado. Por isso, nesse artigo você vai entender melhor o que é e qual a importância de um Projeto Hidrossanitário para a sua obra. O que é um Projeto Hidrossanitário? O Projeto Hidrossanitário consiste no dimensionamento e mapeamento de todo o caminho das tubulações, como: Água fria e quente; Esgoto sanitário; Drenagem de águas pluviais; Combate a incêndio.  Assim, ele é responsável tanto pelo abastecimento de água quanto pela coleta da rede de esgoto da edificação. Além disso, é possível projetar a captação de água da chuva, direcionando para um reservatório. Nele, a água pode ser reaproveitada para usos que não demandam a utilização de água

24/11/20 por Amanda Alvim e Yago Costa  Pretende iniciar uma construção ou fazer uma reforma? Antes de mais nada, um dos passos cruciais para o sucesso do seu projeto está na elaboração de um orçamento de obra. Além do trabalho feito em cima dos custos orçamentários, você sabe no que mais consiste esse serviço?    O que é um orçamento de obra?  O orçamento de obra é responsável por fazer a previsão de serviços, materiais e equipe necessários para a execução de um projeto. Portanto, essa tarefa tem a finalidade de planejar, de prever custos e de estabelecer valores dos serviços que serão realizados, contendo informações físicas e financeiras da obra.  A partir do orçamento de obra, você irá obter a determinação e estimativas dos custos orçamentários envolvidos na execução do projeto. Como resultado, com a definição desse serviço, fica mais fácil compreender a maneira como  ele é realizado.   Como é feito um orçamento de obra?  Primeiro, são estabelecidas as premissas do orçamento, responsáveis por delinear os custos da sua obra. Então, será possível determinar as especificidades desejadas para o imóvel, guiando os serviços, os materiais e os equipamentos a serem escolhidos para o projeto. Do mesmo modo, é

                                                                                                       09/08/2020 por Juliana Beisl e Milena Andrade Ao realizar uma obra, imprevistos e gastos excessivos podem surgir durante a atividade, podendo causar atrasos e desperdícios. Isso acontece por 2 motivos: falta de planejamento e um bom Orçamento de Obras. Um exemplo disso é a construção do VLT de Cuiabá-MT, onde as obras começaram antes de avaliarem os custos necessários. Segundo a revista EXAME, o governo do estado de Mato Grosso estima que, para terminar o VLT, serão necessários mais 700 milhões de reais. Todavia, as obras estão paradas desde dezembro porque não há esse dinheiro para tirar do orçamento. Sendo assim, torna-se evidente que a falta de planejamento orçamentário afeta significativamente o andamento e o resultado da obra, mostrando-se essencial para manter os custos e prazos sob controle.  Como funciona o serviço de orçamento de obras? O serviço de Orçamento de Obras é uma documentação com a estimativa de

03/07/2020 por David Monnerat, Ester Schauttz e Pedro Faial No dia 2 de setembro de 2018 ocorreu a maior tragédia museológica do Brasil. O incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruiu cerca de 90% de seu acervo. Isso causou um prejuízo incalculável para a história da humanidade. Dia 15 de Abril de 2019, a história se repete. Isso porque a catedral de Notre-Dame, construída no século XII na cidade de Paris, tem sua cobertura tomada por um grande incêndio, danificando partes significativas da construção histórica. Dessa forma, acidentes como esses evidenciam as graves consequências causadas por incêndios, e atestam a importância de se prevenir tais cenários e investir em sistemas de proteção. O que é um incêndio? Um incêndio, além dos elementos tais como combustível, calor e comburente, também apresenta um quarto fator que o distingue de uma chama comum, que é a reação em cadeia descontrolada. Pode ser caracterizado por quatro fases distintas: a fase inicial, que compreende o período entre a ignição e o alastramento das chamas; fase crescente, em que a área atingida e a temperatura crescem rapidamente; fase totalmente desenvolvida, em que há inflamação generalizada e a temperatura atinge seu máximo; e a extinção,