Como cortar gastos com Eficiência Energética

04/04/2018 por Erick Conde e Renan Nobre

É fácil perceber o quão presente a energia elétrica está em nossas vidas. Já imaginou como seriam seus dias sem a utilização desta energia? Só lembrar de um apagão, e já sabemos o quão ruim seria.

A grande questão é que estamos cada vez mais dependentes dos aparelhos eletrônicos e a cada dia que passa enchemos nossas residências com mais e mais deles, a ponto de não termos mais tomadas o suficiente para ligá-los. Em paralelo, o custo energético vem aumentando fortemente ao longo dos anos. Ou seja, economizar energia deixou de ser uma opção para mantermos nossos padrões de vida. Entretanto, deixamos passar uma gama de opções que podem, de fato, ter um impacto gigantesco para economizar energia.

Mas, quem nunca foi aconselhado a comprar um equipamento de classe energética “A”, ou de trocar uma lâmpada incandescente por uma lâmpada LED? Apenas essas dicas já não são mais o suficiente. Então, o que acha de olhar além do básico?

Como dissemos, lâmpadas incandescentes são realmente ineficazes. Uma lâmpada incandescente tem uma eficiência de 8%, ou seja, apenas 8% da energia vira luz, o restante aquece o meio ambiente. Enquanto isso, uma lâmpada fluorescente tem uma eficiência na ordem de 32%.

Mas qual a razão para não deixarmos de comprar equipamentos menos eficientes para os com maior eficiência?

Uma lâmpada eficiente é de 10 a 20 vezes mais cara do que a comum. Na hora de comprarmos uma, levamos em consideração seu tempo de vida útil e a economia na conta de luz. Como esses cálculos não são dos mais triviais, acabamos sendo influenciados por alguns dados que o fabricante nos dão sem termos um grande entendimento do assunto.

Qual o motivo de compararmos uma lâmpada incandescente de 60W com uma lâmpada LED de 7W? Nesses momentos, o que é comparado é o rendimento luminoso (Luméns/Watts). Ele proporciona uma relação do quanto a lâmpada ilumina por quanto de energia ela consome. Além disso, outros fatores técnicos também tem sua influência na hora de um projeto, adaptando-se a cada particularidade.

Entretanto, se os cálculos para lâmpadas, que são algo que já estão no nosso dia a dia na hora de dar conselhos, já não são triviais, como seria com os outros equipamentos?

É nítido que a seleção de equipamentos e sistemas mais complexos podem ser ainda mais difíceis. Entretanto, são essenciais para um corte mais robusto dos gastos. Por exemplo, quantas pessoas realmente dimensionaram o condicionador de ar antes de comprar o equipamento? Equipamentos como este funcionam refrigerando o ambiente até conseguir manter a temperatura requisitada. Quando ele consegue chegar nessa faixa, o equipamento começa a alternar seu inversor para ligar e desligar. Desse modo, ele economiza energia enquanto a temperatura flutua numa faixa aceitável. Caso o equipamento adquirido esteja subdimensionado, o mesmo não entra nessa faixa. Consequentemente, o gasto energético é muito mais elevado. Em contraponto, caso o equipamento esteja sobredimensionado, o mesmo por natureza irá ter um gasto energético superior ao necessário, além do investimento no equipamento ser maior.

Assim, ao generalizar esse conceito para todos os outros equipamentos, vemos o quão importante é dimensionar o equipamento antes de sua aquisição. Este conceito tão difundido como eficiência energética nada mais é do que o correto dimensionamento dos equipamentos baseados em normas regulamentadoras e uma série de boas práticas. Com isso, além de diminuição de economizar energia, ainda ganhamos em conforto.

Caso esteja procurando por um corte de gastos com energia elétrica e ainda sim ter um maior conforto no local, fale conosco!